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The Voice +: “Estar aqui é uma celebração e não uma competição”



Esta afirmação, feita por um dos participantes do The Voice +, resume o que entendemos deva ser a fase mais madura da vida: a celebração de uma trajetória única!

Passar ou não para a fase seguinte importa menos do que compartilhar seu talento com o grande público, legitimando o sonho cultivado por décadas. Afinal, como diz o Rei Roberto Carlos, “se chorei ou se sofri, o importante é que emoções eu vivi’.


Quem assiste ao reality show das tardes de domingo da Rede Globo, se emociona com as performances, com a qualidade das músicas escolhidas e mais ainda com as histórias de vida, relatos de amor pela música e de persistência na realização de um sonho.


Sonho às vezes censurado pelas famílias e que ficaram décadas adormecidos para ressurgirem na maturidade, como é o caso de Miracy de Barros, 83 anos, que aos 70 anos retomou o prazer de cantar interrompido pelo casamento. Ela queria muito participar do The Voice + é uma forma de reaparecer para o mundo, “minhas amigas assistirem e dizerem: Ih, a Miracy tá viva, olha ela!”. Sim, viva, alegre, elegante e com que potência de voz!


Alguns participantes viveram com a música, para a música e da música, com visibilidade num círculo restrito, e consideram uma verdadeira consagração poderem se apresentar nacionalmente. Ceiça Moreno é só felicidade, com 74 anos e sua amada sanfona, lembrando um dito de sua avó: “velha é a estrada mas, mesmo assim, continua sendo usada”. Ela que driblou a proibição do pai, preocupado com sua reputação ao mudarem para uma nova cidade: “aqui você não toca nem canta” e, com sabedoria, abriu a janela para uma carreira de intérprete e professora conceituada.


Outros pensam que agora é que era o momento reservado ao coroamento de tudo o que foi vivido, o momento certo! Tia Elza, sambista, mineira de Divinópolis, se inspirou na irmã mais velha para cantar e, de tanto dedilhar o violão, acatou o conselho dos amigos e abriu um bar para se apresentar e viver a sua música.


Mas para alguns, é este o momento da estreia fora do círculo família-amigos. Carlos Miziara, após conquistar o segundo lugar num festival da empresa em que trabalhava, há apenas 12 anos, tomou gosto pelas apresentações musicais e agora nos brinda com uma voz impressionante.


Pode ser também a hora de mergulhar numa grata surpresa, levando ao renascimento do entusiasmo para quem fez da música uma opção de vida! Mauro Gorini deixou a odontologia pela área artística e, como diretor artístico de uma orquestra para casamentos, conta histórias de amor através da música.


Ou a retomada do contato com os palcos globais! Que o diga Dudu França cantor renomado dos anos 70 que, após se dedicar à publicidade, se entrega ao clamor da paixão da adolescência e, inclusive, se desafia, escolhendo experimentar uma mentoria inusitada!



As situações e exemplos acima, provocadas pela oportunidade de compartilhar o talento musical, apenas ilustram a vitalidade mobilizada quando realizamos o que faz pulsar o nosso coração, trazendo a sensação de adentrar um espaço novo, mágico, iluminado! Nos reinventarmos, retomarmos um sonho não realizado ou deixado para trás, é nutrição para a tão almejada felicidade! Nós, da Inventividade, acreditamos nisto! Topam?


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