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Harildo Déda



Harildo Déda. Sim, Harildo Déda está em nossa página declamando para nós.

Ao falar em teatro na Bahia nos últimos sessenta anos o nome de Harildo estará presente sempre como personagem exponencial.

Ator, diretor, professor, Harildo é acima de tudo um homem de teatro; deixando sua marca também no cinema e na televisão. Para todos que convivem com ele, um Mestre na verdadeira acepção da palavra.

A vida é tecida por fatos, situações, emoções. Com Harildo não é diferente. No entanto ao ser um homem de teatro e olhar e viver o mundo através dessa lente, ele transforma a matéria que poderia ser considerada realidade em algo muito maior: um texto ou uma cena. Quantos de nós fomos transformados ao ser atravessados por esse olhar numa situação cotidiana! Sim. Essa é uma das muitas formas que o mestre nos ensina. Convido vocês a conhecerem mais uma.


Meu Pai (Vinícius de Moraes)

Meu pai, dá-me os teus velhos sapatos manchados de terra Dá-me o teu antigo paletó sujo de ventos e de chuvas Dá-me o imemorial chapéu com que cobrias a tua paciência E os misteriosos papéis em que teus versos inscreveste. Meu pai, dá-me a tua pequena chave das grandes portas Dá-me a tua lamparina de rolha, estranha bailarina das insônias Meu pai, dá-me os teus velhos sapatos.


DESMAGIA (Ildásio Tavares)

É preciso desembaraçar o novelo; desritualizar o ritual e, a todo instante, reinventar mesmo o que foi reinventado mas azedou. É preciso descartar o açúcar; conhecer o gosto que as coisas têm; assumir a obviedade do óbvio

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